Bengalim do Japao

Envergadura: 10cm

Esperança média de vida: 5 anos

Determinação do sexo: Muito difícil. Os machos cantam, principalmente na época de criação

Tipo de nidificação: caixa para ninho

Incubação: 12 dias

Plumagem: 21 dias depois

Distribuição: natural do Japão, China, Ceilão e Java.

Alimentação: Granívora

É por demais sabido que o Bengalim do Japão não é uma ave que se encontra em liberdade, apesar de se chamar “do Japão”, o seu verdadeiro local de origem e o primeiro onde foi criado foi a China.

Na Europa, o nosso Lonchura era conhecido como Bengalim e assim aconteceu na sua primeira aparição pública por volta do ano de 1860. Foi precisamente nesta época que o alemão Karl Russ alterava o nome de Bengalim pelo nome actual Japanische Movchen, isto traduzido há letra seria “ pequena gaivota japonesa”

Em meados do século passado, iniciava-se a selecção de exemplares de uma só cor e de exemplares melánicos, com prioridade da cor de fundo branco, especialmente no ventre.

Mas para a Lonchura faltava um detalhe deveras importante: o tamanho.

Através da hibridação com os seus parentes mais próximos, nomeadamente a Lonchura Maja, Lonchura Malacca e Lonchura Casteneotorax, conseguiu-se o tamanho tão desejado, o qual se mantém actualmente para grande satisfação dos seus criadores.

No que respeita há alimentação, o Bengalim do Japão não necessita de uma alimentação especial, bastando somente uma boa mistura para exóticos, para assim estarem em perfeitas condições.

É importante que o criador tenha controlo sobre a composição destas misturas, as quais devem ter por base o milho painço, alpista e milho japonês.

A percentagem indicada seria: 30% de alpista e 70% de milho painço e milho japonês.

Para completar a sua dieta, deve-se dar uma boa papa de criação.

Na altura da criação, a papa tem um papel muito importante, pois deve ter uma percentagem alta de proteínas.

Eu pessoalmente utilizo uma papa que tem 16% de proteínas, adicionando-lhe ainda 300g de papa insectívora por cada kg, aumentando logicamente o seu teor proteico.

E isto é muito importante para quem utiliza os Bengalins como amas de outros exóticos mais difíceis de criar, pois só assim aves que necessitam uma grande quantidade de papa proteica nas primeiras semanas de vida, poderão desenvolver-se normalmente.